Branco e húmido,
o nevoeiro deslizou pelo rio
e a sua pele,
sem forma,
docemente afagou as margens.
Curioso,
penetrou em cada lugar
num olhar breve,
efémero
entre o ser
e o dissipar.
Com memória
de outras viagens
e saudades de um reencontro,
carinhosamente
e como velhos amigos,
abraçou a ponte
e o Cristo-Rei,
que suspenso no ar
ficou a pairar!
(Dulce Delgado, Junho 2016)
Lindo… como todos os teus poemas 🙂
LikeLike
Obrigada! Bj
LikeLike
Bonito e … doce como a autora.
LikeLike
Até fico sem jeito!!!…
Obrigada!
LikeLike
Quando vi o nevoeiro, apeteceu-me “apanhá-lo” com uma máquina fotográfica, mas não tinha! Conseguiste descrevê-lo muito bem de uma outra forma (muito bem conseguida), brincando com as palavras!
LikeLike
Ele brincou com o Tejo e a ponte… e eu “brinquei” com ele!
Obrigada!
LikeLike
Como conheço bem esse nevoeiro!
Muito bonito este poema.
LikeLike
Obrigada!
Bj
LikeLike