A crosta terrestre é a pele do nosso planeta. Tem texturas diferenciadas, sendo mais macia ou fina em determinadas zonas e rugosa ou espessa noutras. Como “ser vivo” que é, reflecte em larga escala o que se passa num organismo, apresentando aqui e ali alguma vulnerabilidade e mais sensibilidade e, noutras áreas, maior resistência e dureza. É activa, dinâmica e está em constante adaptação. Possui ainda, tal como nós, um sistema circulatório que a alimenta, zonas mais quentes, outras mais frias, etc.
Essa pele é vasta, imensa, mas o nosso olhar percepciona-a apenas numa ínfima dimensão. Apesar de sabermos que ela contem algumas maravilhas geológicas – que observamos em grutas ou museus temáticos – raramente perdemos tempo a olhar para as texturas que a constituem. Frequentemente passamos ao seu lado e nada vemos porque, na prática, não estamos disponíveis para esse olhar.
O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina é apenas um ponto na superfície do planeta. Mas esse ponto, essa faixa junto ao mar é extremamente rica em pormenores, texturas e olhares, revelando uma poesia muito própria. Encontramo-la nos vastos areais, na dinâmica do mar e das ondas, no céu azul ou cheio de neblinas, mas especialmente na diversidade das rochas e pedras que o cobrem. É neste último ponto que incide este post: nas texturas da “pele” daquela região.
Deixo-vos aqui uma pequena amostra da riqueza geológica que ela nos oferece.
Ahhh adoro as fotos! Tantos instas bons! ahahaha óptimo olhar, sempre atento 🙂
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Naquela zona, basta estar minimamente atento para ver imenso! Obrigada!
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Uma verdadeira “land art” pela própria natureza à espera da sensibilidade do olhar de cada um… uma escrita que se revela nos detalhes desta tua galeria “en plein air” e que não precisa da palavra do crítico de arte.
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Como referiste, é uma verdadeira “land art” em estado puro, tendo como artista a própria natureza. É encantador!
Obrigada pelo comentário!
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A toda esta diversidade e à beleza a ela associada em alguns dos seus “padrões”, é difícil não pensar que a “pele” do nosso planeta é também protagonista de outro tipo de acontecimentos, bem trágicos, como aconteceu agora em Itália!
Numa das fotos, a “escrita” até parece um registo sismográfico…
Boas e interessantes fotos!!!
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Por isso mesmo refiro que ” É activa, dinâmica e está em constante adaptação.” As duas faces…..estão sempre presentes em tudo!
Gostei dessa analogia do registo sismográfico.
Obrigada pelo comentário!
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Adoro!
(Peço desculpa pelo bombardeamento de comentários.)
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Os comentários são o melhor incentivo que, quem está nesta construção diária como é manter um blog, pode ter. Comenta sempre que quiseres!!!
Bj e obrigada!
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Wow, wow, wow! I love these! Amazing variety – that hard-edged ones like #3 and the soft ones – and they are on the same beach? Also, it’s fantastic to see the same rock, exactly, as we have here – #4, #10, maybe some others too. Your photographs are excellent! I think #2, #6 & #7 are my favorites but I love seeing them all together. Thank you for sending me here with the link. 🙂
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I’m happy you like my photos! Thank you.
These images are from de same coast, but not from the same beach.
I only know that it is a beautiful region with beautiful details!
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