A beira-mar oferece um manancial de formas, fragmentos e pormenores com linguagens atraentes. Gosto de os recolher, observar, eventualmente de os desenhar, devolvendo-os depois ao lugar de origem. Eu serei apenas uma paragem no seu percurso.
Pontualmente algumas permanecem mais tempo porque o olhar assim o pede. Ou ficam, para alimentar aquela ancestral faceta recolectora que nos caracteriza e que nos leva a guardar o útil e o inútil, o duradouro e o efêmero.
Em certa medida, essas formas que vivem à beira-mar são breves e transitórias porque estão em contínua transformação. Elas são alvo da erosão provocada pelo mar, mas igualmente pelo ar, sol e vento, elementos de uma natureza que gosto de ver como uma “eterna escultora” que todos os dias trabalha nestas suas obras e as altera… sem tempo e sem objectivo. Apenas porque é assim.
Sempre admiráveis os teus desenhos… simples, “limpos”, essenciais. De um modo oposto são estes “Nature Journals”, mas que não deixam de ser surpreendentes a cada página.
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Esta visão é mais “cientifíca” e associada a uma empenhada “guardadora” de emoções e de momentos.
É muito interessante, mas sem dúvida demasiado complicado.
Obrigada por este complemento e pelo teu comentário!
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E que bela paragem de percurso!…. desenhos bonitos, como sempre 🙂
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Obrigada. Sabe sempre bem ouvir as tuas palavras!
Bj
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E como é bom deambular por ali, sem pressas nem objectivos, só pelo prazer da descoberta …
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É verdade. E nesse deambular descobrem-se tantos pormenores interessantes!
Bj e obrigada!
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Beira-mar que bem que faz! Mesmo sem muitas coisas espalhadas pela areia 🙂
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É verdade, oxigena o corpo e a alma!!!
Obrigada!
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