Terminada a azáfama natalícia…apetece parar… e descansar!
Apetece um sofá…
…aquele objecto utilizado por muitos e o recanto preferido de alguns, sendo por isso depositário de muitas e genuínas energias. Passivamente ele recebe o nosso corpo, sendo no seu aconchego que nos aninhamos como se ele possuísse uma vertente humana, ou maternal, sempre pronta a nos receber. Nele assumimos péssimas posturas… é verdade…mas elas sabem tão bem!
Um sofá guarda os nossos pensamentos, os nossos silêncios, risos, alegrias e tristezas. É um lugar de repouso, de inércia e de alguma moleza. Pelo menos para o corpo, porque a mente pode ser alimentada por uma qualquer leitura, pela audição de uma música do nosso agrado, ou ainda pelas incontáveis imagens de uma televisão, aparelho que normalmente se situa na sua proximidade.
Um sofá pode ser palco de mil actividades e de muita criatividade. É igualmente nesse aconchego que saboreamos aquela gulodice a que não resistimos, sendo certo que é nesse lugar que essas “transgressões” sabem melhor. Mas nele também descansamos… dormitamos…ou entramos num maravilhoso e profundo sono sem tempo e sem horas!
Quando, por razões logísticas, somos impedidos por algum tempo de o utilizar, o reencontro é delicioso e muito agradável. Voltamos a “encaixar” no nosso recanto e naquele lugar em que o corpo nos diz sem palavras: “Agora podes descansar!”
Qual de nós já não sentiu isto?