Entre o nascer e o partir
absorvemos a vida,
como esponjas de um tempo
saboreado,
sofrido,
mas sempre vivido.
Por vezes
sentimos
que não há espaço para mais,
apetecendo depurar o corpo
purificar a alma,
retirar o que não interessa
e guardar
apenas a essência.
Então,
limpos por dentro e por fora,
voltaríamos a nascer para a vida
e para o mundo,
vivendo o aqui
e o agora,
em cada segundo
em cada minuto
e em cada hora!
(Dulce Delgado, Fevereiro 2017)