Encontro-a no céu
e na leveza do ar,
na terra
ou no azul do mar,
nos gestos reais ou nos ideais,
no sonho,
e sempre no olhar
que a vida
teimou em me dar.
Pode ser filha da luz,
ou sombra
simplesmente.
Querer gente
solidão
evento ou confusão,
ser data
instante
semente
ou pura e fria desilusão.
Serena
ou intranquila,
ela agarra os momentos
vividos no coração
e brinca
ao jogo da ilusão,
fazendo nascer
uma construção
de palavras, rimas e sílabas,
solidárias ou solitárias,
que se apoiam
e abraçam
numa doce e terna
união!
(Dulce Delgado, Março 2017)
Gosto muito!! Mesmo 🙂 Cada vez melhores estes lindos poemas…. 🙂 parabéns!
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Faz-me bem ouvir essas palavras! És uma querida.
Bj e obrigada!
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A água exerce um fascínio a que dificilmente se pode fugir e que tu aqui consegues juntar de um modo muito feliz na escrita e na imagem.
Quando vi a tua fotografia lembrei-me de uma série da artista Roni Horn feita no rio Tamisa (Some Thames, 2000) que neste vídeo da exposição no Canadá passa de um modo silencioso com o texto no fim em francês e inglês.
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Uma superfície de água permite imensos olhares e em cada um ver formas, tonalidades, brilhos, reflexos, relevos, movimentos, etc, etc. É fascinante!
Certamente que será esse “poder” que exerce sobre nós que também levou a autora que nos apresentaste a fazer estas fotos e exposição. Por isso, agradeço muito este complemento e obviamente, também a tua presença e comentário!
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