..será seguramente uma das palavras mais difíceis do nosso vocabulário. Diria mesmo que, tal como a sua antónima sempre, ela é uma das mais “falsas”. Mas como sabemos, os opostos têm frequentemente pontos de contacto.
Hoje, o objectivo é “desmascarar” o termo nunca, porque ele pode ser “falso” quando…
… o aliamos a emoções ou a sentimentos. O tempo ajudará a demonstrá-lo e a desmenti-lo;
… ele se agarra às palavras que proferimos. Mais tarde ou mais cedo serão outras palavras que o poderão contradizer;
… o associamos a acções que negamos ou recusamos fazer. A necessidade ou uma emergência leva-nos muitas vezes a agir contrariamente;
… o usamos contra novas sensações. Porque no futuro, outra situação ou circunstância, poderão levar-nos a aceitar novas experimentações.
O termo nunca é, pois, excessivo e extremado. Podemos usa-lo olhando para o passado, mas não o devemos fazer olhando para o futuro. É muito provável que nos enganemos. Porém, ele é totalmente verdadeiro numa única situação: quando se refere aos termos “futuro/tempo/vida”, porque…
…nunca sabemos o que pode acontecer no momento seguinte
…nunca sabemos o dia de amanhã
…nunca sabemos o que a vida tem ainda para nos dar!
Como podem ser ambíguas as palavras que utilizamos!