Bate a chuva
forte
e ruidosa
nos telhados da cidade.
Frios e molhados,
eles choram copiosamente
lágrimas
de nada.
É triste,
quando as lágrimas
caem por nada.
(Dulce Delgado, Maio 2017)
Bate a chuva
forte
e ruidosa
nos telhados da cidade.
Frios e molhados,
eles choram copiosamente
lágrimas
de nada.
É triste,
quando as lágrimas
caem por nada.
Muito bonito…uma tristeza bonita 🙂
LikeLike
Sim…a tristeza também pode ser bonita!
Bj e obrigada!
LikeLike
É claro que eu sou suspeito… sempre gostei de chuva. Reminiscências da minha infância, em ilhas nas quais não se estranha a alternância das estações no mesmo dia.
Ao ver cair a chuva lembro-me mais de reticências num bloco de notas, e gosto de pensar que fazem parte de histórias por contar, num diálogo entre o céu e a terra.
LikeLike
Sim…tu és suspeito…
Mas será essa tua empatia com atmosferas cinzentas e húmidas, que te permitem sentir a chuva como “…reticências num bloco de notas….histórias por contar……diálogo entre o céu e a terra”.
Acredita que é uma bela imagem! Tal como é muito bonito o diálogo que a chuva, o granizo e a música constrem neste video.
Obrigada pela forma como complementaste o post!
LikeLike
Uma boa descrição do dia de hoje por aqui.
LikeLike
Pelo Alentejo…e por Lisboa!
Obrigada pela sua presença!
LikeLiked by 1 person