Sopra forte
o vento norte.
Força o vidro
assobia na fresta
e esperançoso,
espera.
A janela
sente a corrente,
mas mostra-se indiferente…
Que pena,
pensa o vento,
é tão bela e transparente!
Que pena,
pensa a janela,
que bom seria ser vela
enfunar
e loucamente viajar
ao sabor deste vento!
(Dulce Delgado, Dezembro 2017)
Que coisa mais linda, cheia de suavidades e encantos Dulce. Um deslumbre na forma de prosopopeia poética como poucas que já li. Bravo! Parabéns minha cara amiga… tenha uma semana abençoada e produtiva. Beijo no coração
LikeLike
Quando a imaginação se alia à realidade esta fica mais viva e ganha sentimentos. E pode levar-nos para onde quisermos, tornando tudo possível.
Agradeço a presença, as simpáticas palavras, e desejo igualmente uma excelente semana!
LikeLiked by 1 person
E que grande ventania esteve por aí…e um belo diálogo entre janelas e vento nesta última noite 🙂 Gostei muito do poema!
LikeLike
Ainda bem que gostas!
Sabes, este poema nasceu mesmo de um vento norte. O que soltou rédeas esta noite era de sudoeste…e não deu azo a nenhum poema…apenas não me deixou dormir!
Muito agradecida pelo comentário! Bjs
LikeLike
https://www.youtube.com/watch?v=QO1MdbQQv28 – uma canção que o vento faz parte essencial. poema sensível como sempre. meu abraço.
LikeLike
A versatilidade do vento tudo permite, pois tudo leva, tudo traz e tudo faz voar…como as palavras, a imaginação, etc. E entra em letras de canções como esta, neste video que complementa muito bem o meu poema!
Obrigada pela presença e partilha!
LikeLike
Gostei deste diálogo “vento e janela”, Dulce. A sua inspiração está transbordando. Parabéns!!!
LikeLike
Diria que eu e a imaginação… temos uma boa e inspiradora relação!!
Muito obrigada pelo comentário!
LikeLike