o navegador

 

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Seiscentos anos depois, o Infante D. Henrique, de cognome O Navegador e o grande impulsionador dos descobrimentos portugueses, enfrentou impávido e sereno um “monstro” disforme chamado nevoeiro, que esta manhã se formou no rio Tejo antes do nascer do dia.

Não resisti a  captar esta imagem, não apenas pelo simbolismo, mas pelo profundo respeito e admiração que tenho pelos portugueses daquela época. Nas piores condições, eles enfrentaram os “monstros”, interiores e exteriores, para seguir o sonho de descobrir o que estava para além da linha do horizonte.

Algumas horas depois, já apaziguado, este “monstro” dissipou-se, continuando o Infante a sua eterna tarefa de perscrutar o além.

 

Deste modo, e em tons de nevoeiro e de descobertas…desejo a todos um excelente fim-de-semana!

 

 

 

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5 thoughts on “o navegador

  1. Imagino que se deveria ter uma boa dose de coragem e outra de álcool para encarar um desafio deste tamanho! kkk
    Brincadeiras à parte, de fato, é uma bela homenagem a estes “doidos” destemidos! 🙂

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    1. Sim, provavelmente muitas ajudas alcoólicas também foram nos porões, mas…o grau de loucura, fé, aventura, coragem e sei lá mais o quê, eram certamente muito maiores!
      Grata pela sua presença e palavras!

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  2. Não tem uma vez em que eu desça a serra rumo à praia em que eu não pense o quanto estes caras foram realmente corajosos… todos eles!
    Atravessar o mar e seus desafios já é, para mim, uma aventura impensável – ainda mais naquela época, com o imaginário pegando fogo –, imagina ao chegar aqui e resolver desbravar as montanhas rumo ao nada, lotado de índios, bichos e doenças desconhecidas?!
    Sim! Estes homens não foram os mais tranquilos e educados, e até podem ter sido bem ruins, mas foram, com certeza, a Coragem Encarnada na Terra!!! 🙂
    Adorei o tema! 🙂

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  3. tenho uma admiração profunda pelos navegadores. por tudo. desafiar o mar em busca do novo, sem a precisão dos dias de hoje – não por acaso a expressão “navegar é preciso” – tem muita coragem, força, vontade, trabalho e fé. eles merecem todo o meu respeito e admiração. belo post, Dulce. o meu abraço.

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    1. Sim, certamente que seria a energia escondida nesse “navegar é preciso” que os orientava… para além do sol, das estrelas e de uns instrumentos rudimentares.
      Algo que nos transcende nesta nossa “vida GPS” de hoje, totalmente facilitada e acomodada!
      Obrigada pela presença!

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