Um dia…
…talvez o mar
me leve a um lugar
de horizonte nu,
vasto,
límpido
e circular.
Aí,
perderia o meu olhar
na imensidão
sem dimensão
desse lugar…
…lugar-mar,
de amar
respeitar
atrair
e sempre,
sempre recear!
(Dulce Delgado, Janeiro 2018)
Que belo texto! ❤
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Obrigada por “partilhar” desta viagem! Desejo um excelente domingo!
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Gostei! Transparece leveza, mas ao mesmo tempo é intenso.
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Fico feliz por ter apreciado e manifestado esse sentir.
Muito obrigada e desejo uma boa semana!
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O teu lindo poema fez-me lembrar a poesia da Sophia, talvez por ela, tal como tu, também estar atenta na sua escrita aos detalhes, à natureza e, muito naturalmente, ao mar. Tinha 27 anos quando escreveu “Dia do Mar”, incluindo nessa obra o poema “Mar Sonoro”:
Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho.
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.
E é numa viagem ao outro lado do mar que Bethânia nos saúda com a sua leitura, deixando-nos a sua cultura e música no complemento de “Iemanjá – Rainha do Mar”.
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A sensibilidade de Sophia de Mello Breyner é única e incomparável, pelo que ter um poema seu a complementar o meu é um prazer. Por outro lado, ao acrescentares a voz única de Maria Bethânia, o post fica com a banda sonora perfeita!
Porém, falta eu dizer o mais importante: ainda bem que apreciaste o poema!
Agradeço também a tua disponibilidade em comentar e dessa forma partilhar o teu sentir e saber!
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muito bonito, parabéns.
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Muito obrigada por ter apreciado a minha “viagem marítima”!
Boa semana!
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Gostei muito 🙂 Muito sereno… ❤
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Obrigada filha!
Diria que os poemas me ajudam a encontrar a serenidade que nem sempre tenho!
Bjs
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Nice…
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Thank you!
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You are welcome…:-)
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a suavidade, o além do horizonte, o futuro/presente ou será presente/futuro? viajar não é “preciso” e nesta viagem somos todos viajantes dos sonhos e da realidade. muito bonito, denso, forte e, como disse antes, de uma suavidade comovente. meu abraço sempre, Dulce.
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O que está para além dos dias, da realidade ou do horizonte, faz sempre parte do futuro, do sonho e do imaginário. E viajar não é realmente “preciso”… mas é bom e saudável, mais não seja à imaginação!
Obrigada pelas palavras!
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