O primeiro olhar que a janela de minha casa hoje me ofereceu foi um rio Tejo transformado num mar de nuvens e de ondas.
No horizonte estendia-se o perfil da serra da Arrábida, e à esquerda, o Cristo-Rei e o pilar sul da ponte 25 de Abril saíam do denso nevoeiro para procurar o céu azul e assistir ao nascer do sol.
Apesar do ar frio que entrava pela janela aberta, esta imagem aqueceu a intranquilidade com que, por esta ou aquela razão, por vezes acordamos para o dia.
Respirei fundo e pensei: “Tal como o nevoeiro se dissipará dentro de algumas horas, tudo passa na nossa vida!”
Essa é a grande verdade!
Por isso… que seja um belo dia!