Num calmo caminhar,
sigo a sombra
do meu andar.
Mas para trás
a sombra rodou,
porque uma luz
se aproximou…
…por pouco tempo…
…ao passar o candeeiro
sorrateira,
para a frente ela voltou.
E assim
neste dançar,
percorremos de luz em luz
aquela rua da cidade,
num jogo de partilha
e de alegre
cumplicidade.
No ar…
… o som do meu caminhar
… a luz da noite
e o silêncio de um par
que nunca me irá deixar!
(Dulce Delgado, Abril 2018)