Os passageiros que nesta quarta-feira aterraram no aeroporto de Lisboa antes do nascer do sol, foram recebidos de uma forma singular.
A dispersão de nuvens pelo vento “derramou” numa faixa de céu e sobre os aviões que aí passavam um véu fluído de luz, minúsculas gotas de água e energia.
Seria apenas um banal fenómeno atmosférico resultante do interagir de alguns elementos da natureza, mas…..porque não o ver e sentir como algo especial, como uma espécie de graça, bênção, ou algo do género?
Ou como uma forma diferente de dar as boas-vindas e desejar uma boa estadia?
Ou um bom dia?
Ou…apenas uma boa aterragem…
Foram esses os pensamentos que nasceram do meu sentir perante tão magnífica visão.
E silenciosamente, tudo isso desejei aos desconhecidos daquele avião!