Timoneiro de uma barca com raízes em terra firme, o infante D. Henrique recorda ao nosso olhar e memórias o espírito de procura, de aventura, de conquista e de superação que está na genética dos portugueses, desde que a vontade tenha energia suficiente para ir à luta.
Eu sou uma portuguesa um tanto acomodada e o meu mundo algo restrito, familiar e de pequenas conquistas. Contudo, sempre que aprecio na beira-Tejo este grande monumento/escultura liderado simbolicamente pelo espírito aventureiro deste homem, sinto muito orgulho no potencial deste país tão pequenino em dimensão e do tanto que ele já deu ao mundo. Eu sei que isto daria uma longa conversa, eventualmente controversa, mas não desejo ir por aí.
As verdadeiras razões da publicação deste post são duas: a primeira é o facto de hoje fazer anos que nasceu o infante D. Henrique, de cognome o Navegador (4 Março 1394); e a segunda, o desejo de partilhar num contexto mais emocional e não isoladamente esta fotografia que tirei recentemente, de que gosto muito e em que o infante é um dos intervenientes.
Na verdade…
…gosto da imponência deste lugar-monumento reflectido num espelho da cidade
… gosto da solidão visual daquele desconhecido que corre à beira-mar numa tímida e fria manhã de Inverno, mas em plena sintonia com a solidão do timoneiro da barca
… gosto de relembrar a emoção que senti perante esta imagem
….e gosto de pensar que 626 anos depois estou a recordar alguém que foi fundamental na história do meu país.
Este é portanto o dia certo para a imagem certa.
Bela imagem! O reflexo é um charme a mais.
Penso que os portugueses ainda carregam o espírito do infante D. Henrique. Não sob o mesmo caminho, pq os tempos são outros. Vejo os portugueses conquistadores na literatura, na música, nas artes, na arquitetura, no desporto,…
Detalhe: Eu fui a Portugal antes do período de Carnaval e no meu vôo estava aqueles q seriam o rei e rainha, caso Portugal fosse monarquia.
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Também penso que o espírito de empreendedores e de lutadores ainda está connosco. Creio que nos falta é muita confiança…
Esse foi um encontro curioso…com um curioso possível monarca!
Obrigada.
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Adoro essa zona de Lisboa, Dulce. É um espaço muito agradável.
A foto que capturou é belíssima.
Um bom dia, beijo.
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Obrigada Irina. Esta é uma zona de passagem diária para mim e muitas vezes uma área de “turismo matinal”.
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E que magnífica zona de passagem ❤
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Bela homenagem ao destemido e decisivo Navegador. Um excelente post, Dulce. Parabéns!!!
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Ainda bem que apreciou. Obrigada e uma boa semana!
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Bacana!
Faz muito tempo (1998) quando visitamos Lisboa. Visitamos os Açores 2005 e e alguns anos atrás a Madeira.
Tenha um bom dia!
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Todos esses locais foram uma excelente escolha.
Está na altura de voltarem para ver as diferenças…e também encontrar muito mais turismo, especialmente em Lisboa.
Muito obrigada!
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When I learned about European explorers as a child, I was very excited by the stories. I think it’s partly that wonderful spirit of adventure that you’re talking about here. I don’t remember much about Henry The Navigator but I do remember Vasco da Gama and Magellan. I agree, it’s very impressive that such a small country has done so much for the world. 🙂
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There were many Portuguese who ventured into this ocean. D. Henrique was a “navigator” on land. He saw more than anyone else, he was the “designer” of the Portuguese discoveries, doing everything with his knowledge, studies and intelligence so that those small caravels left and discovered the world.
If we think about it…a madness that ended well!
Thank you!
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You have the perspective that time brings. 🙂
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