No complexo contexto económico em que vivemos a solidariedade entre países é importante, mas neste momento é fundamental que todos apostemos um pouco mais no recanto onde nascemos. Como portuguesa, creio que apostar naquilo que é fabricado e produzido em Portugal nunca foi tão urgente como agora. Este é o nosso terreno, tem as nossas raízes e precisa de nós. Como tal, nunca serão demais os alertas que nos orientem para uma mudança de paradigma na forma de comprar/adquirir produtos.
Tudo começa no acto de verificar a etiqueta/rótulo antes de comprar, assim como na opção pelo comércio local/pequeno comércio, em regra mais associado a produtores de proximidade. Mas não só. Os tempos mudaram e outras formas de comércio são agora banais, pelo que muitos produtores e fabricantes nacionais apostaram e/ou reforçaram a venda dos seus produtos por meios digitais. Vejamos alguns exemplos:
- A loja dos produtores agrícolas
- Eu apoio a produção nacional
- O bom sabor da Serra
- Cesta Verde
- Horta do amigo
- Bio em casa
- Feira de queijos e vinhos DOP
- Fruta feia
- Arcádia
Não vivendo o corpo só de alimentos, são muitas as áreas de actividade em que é possível apostar no fabrico nacional. Seguem-se alguns exemplos:
- Violeta cor-de-rosa
- Play up
- Mufana
- Tigers at play
- Dot
- Head-Ji
- Cantê
- Rosa com canela
- Carapau
- Quebramar
- Mada in Lisbon
- Claus Porto
- Benamôr
Longe de mim fazer qualquer publicidade neste blog. Apenas estou focada no termo made in Portugal e estas marcas são representativas desse princípio. Muitas outras poderão ser encontrados na plataforma afabricaportuguesa, apenas acessível através do Instagram e que abrange diversas áreas.
O mesmo tipo de pensamento deverá acompanhar os portugueses que este ano pretendem e podem fazer férias, dando preferência ao nosso país e ao seu enorme potencial. Dessa forma estaremos directamente a contribuir para a manutenção de muitos postos de trabalho. Não será essa uma boa premissa a ter em conta no momento de desfrutar as nossas férias?
(Apesar deste espírito em “apostar no que é nosso” já estar presente em muitos portugueses, relembrar e actuar em conformidade é o mínimo que todos podemos fazer)