
Na década iniciada em 1980 as “experimentações” centraram-se nas emoções e na Vida.
Para além de ter casado, decidi que a profissão de Terapeuta Ocupacional não era realmente para mim e enveredei para um ramo profissional completamente diferente e associado à conservação e restauro de obras de arte. Isso implicou um novo curso, muita matéria diferente para estudar e consequentemente uma quebra quase total de tempo e disponibilidade para a vertente criativa.
Na fase final do curso nasceu a minha filha e poucos anos depois o meu filho. Gosto de dizer que este foi o período mais criativo da minha existência, porque criei Vida, explorei um mundo de emoções, desenvolvi a imaginação com os meus filhos e as minhas mãos ficaram mais ágeis e experientes em todas as áreas possíveis. Creio que a tal “criatividade” se diluiu naturalmente nas emoções e no dia-a-dia. Na verdade, aquela necessidade de “fazer algo” que sempre existiu em mim estava bastante apaziguada, manifestando-se apenas em certos trabalhos necessários ao curso, nos álbuns pós-nascimento dos meus filhos e ainda naqueles detalhes-surpresa oferecidos em datas marcantes.
Este foi o tempo de “experimentar” a família. Mas foi essencialmente um tempo de imensas aprendizagens, como é sempre o tempo de ser Mãe.
Ser mãe é uma transformação imensa em nossa vida.
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Uma transformação metade temporária…. e metade definitiva! É assim que eu sinto.
Muito obrigada e um dia a gosto!
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Recentemente comecei a seguir a sua filha no Instg (foi mutuo), fascinou-me a forma delicada, bela e artística que tanto a mãe como a filha partilham. Foi como uma continuidade, muitos parabéns à família e à componente artística que ambas partilham e nos proporcionam.
Esta sua obra, transmite muito dessa compaixão e dedicação que a Dulce se refere. Eu, que estou de fora, creio que a Dulce escolheu um caminho que a mais preencheu e de todo não deve estar arrependida, é o que a fez assim, pelo pouco que observo, uma pessoa fantástica.
Abraços.
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A Irina é uma queriiiida!
Sim, também no campo da estética e do olhar existe uma consonância evidente entre mãe e filha, o que é muito doce e estimulante.
Sobre as escolhas, hoje apenas sei que a vida me levou aos lugares e às pessoas certas. Que mais posso desejar? Apenas agradecer, usufruir e partilhar!
Então se a Irina está a seguir a minha filha no insta, tem visto o meu neto. É mesmo um amor, não é? Já temos um homenzinho de dois meses!
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😊
Seria mentirosa se dissesse que não visse o seu netinho, movida pela curiosidade não a “ser cusca”.
É muito fofo, com fotografias muito engraçadas e originais. Fiquei feliz quando vi pensei cá para comigo “olha o netinho da Dulce”.
Muitos parabens a ele e à família pelos lindos meses que ele faz. 🤗
Beijinhos.
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Ser Mãe é uma aprendizagem… e que nos transporta por vezes para um mundo de ‘criatividade’ que é necessária no dia-a-dia 🙂
(e eu só sou mãe há 2 meses…ahahahah)
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Criatividade na forma de dar a volta às novas situações que enfrentas como mãe e que naturalmente passam a aprendizagens. Mas tão importante como isso são as novas emoções que se passam dentro de ti. E isso é maravilhoso!
Obrigada minha filha.
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Marcante a criatividade que passa através do desenho e profunda a transformação que abraçamos nesta aprendizagem de ser mãe.
Qualquer que seja a idade … Sou mãe de um “menino” de 19 anos e ainda continuo a estudar a matéria da maternidade!!
Uma boa noite, Dulce.
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Eu penso que a partir de certa altura, quando os filhos já estão próximos da idade adulta, começamos mais “a rever a matéria” aprendida como mães…especialmente quando surgem situações mais complexas e nos questionamos se fizemos bem ou em que poderemos ter errado. E por vezes pondo a culpa em nós próprias, o que é o mais difícil.
A verdade é que… somos mães para sempre! E a mútua aprendizagem é também para sempre.
Obrigada Fernanda por continuar presente.
(Não sei bem porquê, pensava que tivesse um filho bem mais novo!)
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Somos mães para sempre, verdade! Mesmo que o meu filho já seja “um pouco crescido”…
Posso lhe dizer que sempre quis ser mãe cedo, ou melhor, na altura que achei que devia ser , aos 26 anos.
Também era minha vontade e do meu marido nessa altura ter dois filhos, mas não conseguimos concretizar este desejo. Temos um bom menino!
Desejo um bom fim de semana para a Dulce.
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Obrigada Fernanda pela partilha desse detalhe da sua vida.
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Que lindura!
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Obrigada!😊
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Que fantástico texto e relato de outra época.
Nasci, precisamente, nos anos 80. Deve ser uma sensação indescritível ser-se Pai/Mãe.
E a pintura, simplesmente linda! 🙂
Abraço
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Muito obrigada Nuno, ainda bem que apreciou o texto e o desenho!🙏🏻😊
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It’s interesting to know a little more about you in practical terms – from Occupational therapy to art conservation! I can see how both disciplines have something to offer you and you to them. But having a family, yes, that gives us lessons for as long as we’re alive.
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The big difference between occupational therapy and the conservation of works of art is only the “object”, one is human, the other is not. Because the principles of action are very similar. TO was not my way, but it was an excellent life experience.
The family, the one before us and the one we generate is the great pillar. The most important “profession”!
Thank you very much and wish you a happy day.
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Amo estes relatos ‘intimistas’ cujas emoções ditam as experimentações sem preocupações gramaticais e, supostamente, racionais… Linda história…
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Obrigada pela apreciação. Creio que o que é genuíno e espontâneo tem sempre um valor acrescentado. Especialmente quando a energia que emana é positiva e apaziguadora, como a de este relato. Realmente foram uns tempos especiais na minha vida.
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Tenho uma filha ,ainda pequena, e um filho pequetito… É um momento de muita intensidade de fato. Paz e Bem!
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