
Oito anos depois, já com a vertente de mãe em “velocidade de cruzeiro” e os filhos a requererem uma atenção menos contínua, voltei a sentir vontade de fazer algo, de mexer em lápis, tintas, papéis e, sobretudo, vontade de reencontrar a criatividade que tinha e um prazer já esquecido.
Percebi de imediato que o grande detalhe ou experiências que exigissem muito tempo e concentração não seriam possíveis. Precisava apenas de aproveitar a pouca disponibilidade que tinha e sentir alguma satisfação com isso.
Percebi igualmente que o uso da lápis de cor e grafite/preto e branco faziam parte do passado e não seria o caminho a seguir. Pelo menos da forma que fizera antes. Comecei então a olhar mais para a cor, de preferência em meio aquoso, como a aguarela. Talvez por isso, gosto da ideia bastante romântica de que os meus filhos foram naturalmente os veículos que trouxeram “a cor” à minha vida!
Este desenho simboliza, de certa forma, esse renascer e o voltar a olhar para o que estava dentro de mim.
Que bom termos trazido ‘cor’ à tua vida… e que bonito desenho ❤
LikeLiked by 2 people
Cor e muito mais!
Obrigada minha filha.
LikeLiked by 1 person
Que lindo! Adoro aquarela!
LikeLiked by 2 people
É uma técnica muito interessante. Obrigada.
LikeLiked by 1 person
This is a wonderful story, Dulce. I understand how hard it is to dig into creative work when you have children, or even one child. This watercolor does have a lot of joy. 🙂
LikeLiked by 2 people
Having children and taking care of them for the first few years is really a “full time” adventure and leaves no space for anything else. Until a day we “come back” and look again at what is inside of us.
But all these times…are times of a wonderful growth!
Thank you.
LikeLiked by 2 people