
Iniciei então um tempo de experimentações, no verdadeiro sentido da palavra.
A necessidade de transmitir mensagens através dos desenhos deixou de ser importante, sento substituída pela vontade de explorar o acaso, a espontaneidade, os gestos e sobretudo os mais diversos materiais.
Apesar da prevalência deste lado tão experimental, sempre se manteve a procura de uma certa harmonia gráfica/cromática a partir do aparentemente inestético e, quantas vezes nascido do imprevisto.
Gostei muito desta fase completamente nova em que prevalecia não o pensamento mas o puro prazer de fazer.


(Gaze, cartão, caneta, aguarela e tinta da china sobre papel, Dezembro 1988)