


Que alegria senti hoje quando cheguei ao fim da tarde à janela e me deparei com este belíssimo espectáculo oferecido pelo céu!
Perante isto…só posso acreditar que vai ser uma boa semana!🤗
Que o seja também para todos vós!
Que alegria senti hoje quando cheguei ao fim da tarde à janela e me deparei com este belíssimo espectáculo oferecido pelo céu!
Perante isto…só posso acreditar que vai ser uma boa semana!🤗
Que o seja também para todos vós!
Continuando a partilha de experimentações gráficas, depois do álbum elaborado em 2011 sobre as férias passadas nos Açores e já aqui publicado no último post desta série, só poderia fazer algo mais simples e menos exigente. Por isso, de uma forma muito natural em 2012 predominou a escrita intercalada aqui e ali com alguns registos gráficos, fotografias ou com aquilo que a natureza me ia oferecendo.
Este álbum abarca cerca de dois meses, englobando férias que se realizaram… férias que não se concretizaram…. e ainda outro tipo de situações familiares e sociais ocorridas nesse instável período de crise nacional e internacional. Diria que, mais do que um álbum de férias, ele é um álbum de vivências ocorridas no Verão de 2012.
Tendo em conta a quantidade de texto e as muitas folhas sem qualquer registo de outra natureza, vejo-o mais como um documento vivo do que como um album gráfico. Mas essa perspectiva não lhe tira qualquer valor emocional pois, pelo contrário, creio que até o fortalece.
Sendo este o último fim-de-semana de Novembro, que seja um tempo tranquilo e bem aproveitado por todos!
Nas duas últimas deslocações que fiz à ilha da Madeira, a Casa das Mudas/Museu de Arte Contemporânea da Madeira foi um ponto de paragem obrigatório na vila da Calheta.
Mais do que o acervo e/ou potencial expositivo deste museu, o que mais me atrai é a sua arquitectura, especialmente os módulos de construção mais moderna e inseridos numa cota inferior relativamente ao edifício principal.
Gosto imenso dos detalhes que proporcionam a um olhar mais atento… da simplicidade e linearidade das suas formas… dos contrastes…do espaço entre módulos…do azul do mar ou verde da vegetação que se perscruta entre eles…da elegância das escadas e corrimões, etc., etc.
Tudo parece estar no local certo e em harmonia com a paisagem, sendo um deleite para os que apreciam um género de arquitectura simples e minimalista.
Este museu resultou de um projecto do arquitecto Paulo David, sendo inaugurado em Outubro de 2004. É um espaço que merece uma visita atenta, seja pela arquitectura do edificio/paisagem envolvente, seja pelo seu conteúdo.
—
Sendo hoje sexta-feira, onde quer que estejamos aproveitemos os detalhes dos lugares, dos dias e especialmente da Vida!
Desejo um bom fim-de-semana!🤗
E se por estranha magia
entre um olhar e o outro
e num infinito momento,
tudo ficasse diferente
tudo se tornasse harmonia
e paz no meio da gente?
Que veríamos então
com este nosso coração?
Que as sombras também são cor
que o tempo se diluiu no tempo
que não há falta de amor
mas receio de o olhar de frente.
Pura ilusão?
Sim,
talvez sim…
…ou talvez não!
Mantendo a tradição, também o jantar deste Dia de S. Martinho será passado com a família em redor de uma mesa com petiscos confeccionados pela minha irmã (contrariamente a mim, ela é perita nessa matéria!) e envoltos num ambiente de boa disposição.
Como sempre acontece as castanhas estarão presentes no menú……excepto estas duas que conseguiram fugir a tempo!😉
Um bom Dia de S. Martinho e, sendo sexta-feira, que o fim-de-semana seja calmo e a gosto de cada um!
🌰🍄🍂🍁🍷🍀🌞
Há filmes e filmes…assim como há cinemas e cinemas.
Há filmes que enchem cinemas, há filmes que são marcos na nossa vida e há filmes que enchem o nosso coração mesmo que a sala esteja praticamente vazia.
Por muita evolução tecnológica que haja, não haverá qualquer sala de estar/televisão onde um filme possa ser sentido como numa sala de cinema. Isto porque lhe faltará…
… a dimensão
… o envolvimento
… o espaço
… aquele expectante deambular na procura do lugar que receberá o nosso sentir nas horas seguintes
… os espectadores
… a boa ou a difícil solidão de uma sala quase vazia
… aquele escuro que é mais escuro
… o olhar amplo, profundo e distante que nos levará a ver para além do écran
… o som envolvente
… etc,.
Hoje, 5 de Novembro, é o Dia Mundial do Cinema, um dia para relembrar os milhares e milhares de filmes já realizados e histórias contadas… a criatividade, o saber e a tecnologia que sempre os sustentou….os actores, os realizadores e todos os que contribuem para a sua concretização…as salas que os recebem…mas igualmente os espectadores que os visualizam e que os absorvem com todos os sentidos.
Por tudo isto, é também um dia para lembrar os risos, as lágrimas e as emoções sentidas perante um filme, o tanto que eles nos ensinaram e as recordações que a dupla filmes/cinema nos foi deixando ao longo da vida.
A visualização de filmes numa sala de cinema faz parte da minha vida. Desde bem cedo. Não vi nem vejo tudo o que desejaria…tal como no “filme da Vida” é impossivel concretizar tudo o que se gostaria!
Bons filmes e bom fim-de-semana!
As duas formas artísticas que hoje partilho têm em comum a imensa paciência que exigem aos seus criadores.
David C. Roy, um adepto da arte cinética, trabalha essencialmente no interior, compra provavelmente os materiais que precisa e terá excelentes conhecimentos de física/mecânica para construir as suas obras com uma precisão milimétrica
Jon Foreman, sendo um artista da natureza, depende dos ritmos e dos materiais que esta temporariamente lhe disponibiliza e terá certamente excelentes noções de perspectiva e geometria para construir as suas obras.
Se a a primeira forma de arte mexe sobretudo com a minha curiosidade pela precisão de relojoeiro que revela, já a segunda toca na minha sensibilidade pela beleza dos lugares escolhidos, pelas formas desenhadas/esculpidas, pela perfeição nas perspectivas e por criar universos tão diferentes da realidade que nos habita.
Admiro imenso a beleza de uma pedra solitária num areal ou de algumas folhas de Outono caídas aleatoriamente num qualquer lugar. Gosto daquele pouco que diz imenso e da simplicidade que transcende a quantidade. O meu olhar gosta realmente do mínimo, do simples. Porém, isso não me impede de apreciar o contrário quando impera a ordem ou a quantidade funciona como um todo uno e indivisível, como acontece nas obras de Jon Foreman.
Quando observadas a uma certa distância, estas “pinturas/esculturas” são pontos que se destacam na imensidão da natureza. O detalhe que está na sua génese passa para um plano secundário e tornam-se em algo completamente diferente. Gosto dessa duplicidade para o olhar. E gosto ainda mais da ideia de serem materiais emprestados pela natureza, que logo voltam a ela e ao processo erosivo e de degradação natural.
David C. Roy e Jon Foreman são dois artistas de áreas completamente diferentes… mas ambas extremamente exigentes em paciência. Vale a pena explorar os links acima – direccionados para os seus sites – pois permitem ficar com uma ideia mais ampla do trabalho de cada um.