Que nesta época festiva e sobretudo que no Novo Ano que se aproxima cultivemos a capacidade de…
… estar atentos e partilhar
… nos colocarmos no lugar do outro
… ouvir e tentar entender
… acreditar
… ser solidários
… e que consigamos alcançar aquele equilíbrio sempre necessário, seja como seres individuais seja colectivamente.
A todos os que continuam a passar pelo Discretamente, desejo um Bom Natal e um ano de 2023 com tudo o que é importante para vós e para os que vos são queridos.
E para o mundo, que seja definitivamente um tempo de resolução e de apaziguamento de conflitos. Creio ser esse o desejo de todos nós.
Despeço-me do Outono com uma das imagens mais bonitas que ele sempre nos oferece: o amarelecimento e a queda das folhas das Gingko bilobas.
Lisboa tem pequenos núcleos destas árvores, mas creio que será o Jardim das Amoreiras, um aconchegante espaço localizado no centro da cidade, o que possui árvores de maior porte e oferece o espectáculo mais belo.
Visitei-o recentemente, sendo as imagens que hoje publico o resultado desse encantador momento. Ao entrar nele sentimo-nos num outro mundo e dimensão, seja pela cor seja pelo afago das folhas caindo em cada soprar do vento. Se o envolvimento geral é belo, os detalhes que o olhar encontra não o são menos. Pelo menos para mim.
O Inverno começa hoje, dia 21 de Dezembro as 21h 48m, e muito em breve despirá totalmente estas árvores. Aliás, algumas já não possuíam folhas quando lá estive, criando-se por vezes um contraste enorme entre árvores adjacentes. Como acontece connosco, também na natureza os ritmos de crescimento/envelhecimento variam dentro de uma mesma espécie.
É pois com muita cor que dou as boas-vindas ao introvertido Inverno. Oxalá ele aprecie e seja capaz de as sublimar em boas energias!
Desejo então que seja um aconchegante Inverno (infelizmente impossivel para tantos que neste momento sofrem grandes privações)….e já agora, que esta mudança de estação se revele calorosa para todos que vivem abaixo da linha do Equador e que hoje receberão o Verão!🤗
Penetra corpos corações gestos e emoções desejosos de dar mas incapazes de o mostrar.
Num momento será dor atrito peso um respirar sem sentido, um nada valer um ponto perdido…
…e noutro pode ser um simples e estranho prazer difícil de entender.
Solidão…
…aquela amiga inquieta que sem cobrar nem pedir nos deixa ser quem somos a chorar ou a sorrir!
Entre a solidão que degrada e a que faz crescer, existe um leque de emoções e possibilidades.
Felizmente não conheço o sentir da solidão profunda, daquela que nasce do abandono, da incapacidade de lutar ou da desistência. Momentos difíceis e em que nos sentimos sós todos temos na Vida, mas nenhum me levou a esse extremo. Ir à luta sempre foi o caminho.
Já a outra, aquela solidão que ajuda a crescer, tem sido companheira de Vida. Sempre nos procuramos mutuamente e sem ela, não seria a pessoa que sou hoje.
Este poema revela um pouco dessa ambiguidade de sentires que fazem parte da Vida. Em graus e formas diferentes e mais nuns do que noutros. Certo é que são sentires capazes de nos construir mas também de nos destruir.
Mantendo a tradição, mais uma vez publico um post sobre a eleição da árvore que representará Portugal no concurso da Árvore do Ano 2023/ Tree of the year 2023.
O processo de votação decorre aqui e relembro que, mais do que o aspecto geral da árvore, esta eleição visa encontrar as histórias mais curiosas, como bem relembram as palavras inseridas na imagem acima.
Mesmo que não votem, é sempre interessante ficar a saber algo mais sobre os exemplares a concurso, magnificos seres vivos que criaram raízes neste território e são parte integrante daquele bem maior que é a natureza que nos envolve.
A votação é fácil, permite escolher dois exemplares e decorre até ao final do dia 5 de Janeiro 2023.
No hemisfério norte, daqui a duas semanas o Outono dará lugar ao Inverno. Este é portanto o momento certo de partilhar convosco alguns detalhes outonais que, aqui e ali, fui captando nos últimos dois meses. Espero que os apreciem!
À medida que os dias passam, sentimos que estes tons se vão desvanecendo e que progressivamente a cor se despede da natureza e do nosso olhar. Depois descansará um pouco no Inverno…. para reaparecer mais forte e intensa na próxima Primavera.
Até lá, aproveitemos o aconchego e os tons neutros destes dias mais frios, cinzentos, mas igualmente belos!
…as bolachas fazem parte dos nossos dias e são aquele detalhe mais ou menos doce, que alimenta, conforta…e que é muito fácil de usar em excesso. A sua enorme variedade enche prateleiras de supermercado e será rara a casa que não possui um pacote num qualquer armário ou dispensa.
As novas regras de nutrição indicam que as bolachas vulgares não devem fazer parte da alimentação antes dos dois anos. O seu excesso em qualquer idade levará certamente à obesidade e será sinónimo de uma má alimentação. Aliás, durante a pandemia e a obrigatoriedade em permanecermos em casa, houve um exagerado consumo de bolachas e alimentos doces com consequência para a saúde de muitos.
Neste Dia da Bolacha, 4 de Dezembro, que o eventual gesto quase automático de ir buscar e comer uma bolacha não seja indiferente. Por um lado, tentando valorizar esse pequeno prazer de fácil acesso, de grande diversidade e disponível para todos os paladares; e por outro, lembrando que é um alimento raro para uma boa parte da população mundial, para quem não existem facilitismos….e muito menos o fácil acesso a esses extras. Para essa fatia da humanidade está em testes um projecto para a criação de bolachas com nutrientes, vitaminas e minerais capazes de equilibrar minimamente a alimentação de populações sub-nutridas e afectadas pela fome. Que ele avance e tenha bons resultados.
Para nós, que as temos sempre à mão…que sejam saboreadas com prazer mas sem escessos!