toc toc (II)

Dando continuidade ao tema iniciado no passado dia 5 de Maio sobre as aldrabas/aldravas – um das mais genuínas ligações sonoras entre o exterior e o interior de uma habitação – hoje centro-me em formas um pouco mais elaboradas que as anteriormente partilhadas.

Nesse conjunto incluo primeiramente as oblongas/tipo jarra ou taça, que encontrei em grande número. Variam na forma, no material, na tonalidade, ou ainda nas ferragens a que estão normalmente circundadas mas, no geral, mantêm um padrão semelhante.

Um pouco mais complexo é o grupo que se segue e que finaliza esta temática. Nele aparecem formas diferenciadas, entre os quais animais, faces humanas, motivos vegetalistas, etc.

Neste último grupo, como devem ter constatado, o rosto do leão….o rei da selva….é também o “rei das aldrabas”!

Vejo isso como um facto bastante interessante pois, logo à partida e mesmo que inconscientemente, a presença de um leão à porta impõe respeito… indica status social… leva a um certo distanciamento, etc,. etc,.

Porém, e curiosamente…o seu “toc-toc” é semelhante aos demais!😉

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os monstros enfrentando a tempestade…

…. é a ideia que logo me surge perante esta imagem obtida por volta das 16 horas do passado dia 23 de Maio, terça-feira, na região de Lisboa, um pouco antes das fortes chuvadas acompanhadas de relâmpagos/trovoada que se abaterem sobre a cidade.

Por falta de oportunidade não a partilhei na devida altura, e só hoje, sexta-feira me é possível fazê-lo. A semana revelou-se complexa e a disponibilidade para o Discretamente tem sido nula, seja a publicar seja no acompanhamento de outros blogs.  De qualquer forma fica aqui este registo, o possível antes do fim-de-semana.

Voltando ao título deste post…

…apenas vos posso garantir que a natureza venceu a contenda e que os “monstros” apanharam uma belíssima molha!

Desejo um bom fim-de-semana!🤗

entre flores e insectos

No auge da Primavera, um post sem grandes palavras mas com cor e vários protagonistas. São eles alguns dos insectos recentemente encontrados num passeio pelo Parque Urbano da Serra de Carnaxide (área verde localizada perto de minha casa), e ainda pelas flores silvestres que os acolhem, muito abundantes nesta altura do ano.

São detalhes que me encantam seja pela cor e beleza destes seres de reinos diferentes, seja pelo que representa esta relação de interdependência na preservação e no futuro do nosso planeta. É sabido que a extinção de insectos é uma realidade preocupante, sendo indesejáveis as repercussões que essa situação pode vir a ter na produção de alimentos para a humanidade. Especialmente para as gerações que nos seguirão.

Por tudo isso, ver tantos diferentes e bem activos, foi um prazer. Para além de todos aqueles cujo retrato não ficou apresentável!

Com natureza, cor e vida… desejo a todos uma boa semana!🤗

dois olhares

Como sempre, seja em dias de trabalho ou de lazer, uma das primeiras acções que faço quando me levanto é ir à janela “cumprimentar” o dia…ver o tempo….agradecer….

Já passaram pelo Discretamente muitas fotografias captadas na sequência desse olhar matinal. Hoje volto a fazê-lo, não apenas pela beleza do momento, mas pela curiosidade destas duas imagens serem captadas com poucos segundos de diferença.

O que as distingue tem apenas a ver com a zona para onde apontei a máquina fotográfica e fiz a leitura da luz, sendo a primeira realizada no céu/zona mais clara e a segunda na terra/zona mais escura. O resultado foi obviamente diferente, como qualquer pessoa que tira fotos saberá.

Divagando um pouco…

….a forma como olhamos algo (copo meio cheio/luz/positivo….copo meio vazio/sombra/negativo) tem exactamente a ver com esta mecânica. Uma mesma situação ou “paisagem emocional” sempre pode ter duas leituras diferentes, dependendo apenas da forma como encaramos, focalizamos e orientamos a nossa mente e emoções.

Uns preferem uma… outros a outra. Talvez uma terceiro olhar, hibrido, seja o mais equilibrado e fiável. E o mais difícil também!

Como uma terceira foto que, naturalmente e sem pensar, eu nem tentei tirar…