Corre uma aragem,
um sopro fresco e doce de fim de dia.
É o vento que vai de viagem
imerso na alegria
de mais uma passagem
por terras que não conhecia!
(Dulce Delgado, Março 2018)
Corre uma aragem,
um sopro fresco e doce de fim de dia.
É o vento que vai de viagem
imerso na alegria
de mais uma passagem
por terras que não conhecia!
Entre curvas e contracurvas,
a estrada segue
sem rumo.
Pela frente,
cruzamentos
hipóteses
e direcções sem fim…
… Que fazer?
Optar pela melhor paisagem?
Caminhar apenas pela margem?
Seguir uma miragem?
Sentir o prazer da aragem?
Ou fazer uma paragem?
Suavemente,
desliza o barco
no azul do rio,
sem desvio,
porque o vento
quase ausente,
é paz
transparência
e vazio.
No céu,
seguem as nuvens
esse azul tranquilo,
partilhando com o barco
a ternura da aragem
o dia
a luz
e o prazer aleatório da viagem!