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Tag: diálogo

conversa de gaivota

Um verdadeiro diálogo nasce do equilibrio entre o direito de dizer e o dever de ouvir,

é sentido e consentido,

respeita o outro e o seu tempo

é construtivo…

…mas nem sempre conclusivo!

Já não é a primeira vez que as gaivotas e os seus diálogos visitam o Discretamente. Sendo por norma aves com relações bastante intensas, expressivas e barulhentas, facilmente chamam a nossa atenção e levam-nos a pensar sobre o que poderá estar na origem de tal atitude.

Nesta situação especifica em que não estava em jogo a disputa de um alimento, não imagino qual seria o tema em debate entre estes dois adultos: talvez questões territoriais? Um assunto familiar? Um arrufo de namorados?

Ficou a dúvida.

Contudo, apesar de muito sonoro deu para perceber que foi um diálogo importante……porque se acalmaram, calaram, ficaram no mesmo local… e a vida continuou.

Para além de construtivo….creio que foi também um diálogo conclusivo!😉

Bom fim-de-semana!

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Posted on October 8, 2022 by dulcedelgadoPosted in fotografia, naturezaTagged conversa, diálogo, expressão, gaivotas, natureza, vida. 12 Comments

instantes #52

Tomar, Portugal, Maio 2021
Posted on August 31, 2022 by dulcedelgadoPosted in natureza, fotografiaTagged natureza, fotografia, diálogo, cisnes. 4 Comments

diálogo improvável…

 

Capturar

 

Amiúde as gaivotas pousam naquele lugar para descansar ou, quem sabe, talvez pensar nas vicissitudes da sua vida.

Raramente observo interacção entre elas, mas neste dia as movimentações do corpo e do olhar destes dois exemplares eram tão humanas, que um diálogo estava certamente a acontecer. Entre a decisão de registar ou não o momento e o tempo de ir buscar a máquina fotográfica passaram alguns segundos. Quando voltei à janela ainda consegui captar estas duas expressivas imagens, detalhes a que a minha imaginação rapidamente “legendou” com três mini-diálogos, entre tantos outros possíveis…

 

– Amor, vou buscar um peixinho para o nosso almoço!
– Que bom! Tem cuidado e volta depressa!”

 

– Esqueceste-te novamente do que te pedi? Estou farto(a)  Vou dar uma volta!
– Oh, desculpa…

 

– Queres ou não queres ir? Decide-te!
(silêncio… e mais silêncio….)
– Parece-me que não queres… então até já!

 

…………………..

 

Em conclusão:

Tendo por base apenas o olhar, uma mesma situação pode ter várias leituras, algumas até com sentidos opostos.

E o mais provável……é que nenhuma revele realmente a verdade!

 

 

 

 

Posted on November 29, 2019 by dulcedelgadoPosted in fotografia, natureza, pensamentosTagged corpo, diálogo, expressão, gaivota, imaginação, verdade, vida. 15 Comments

o humor dos tempos…

 

IMG_6709

 

Um dia,
o azul, o frio, o vento e o arrepio…

no seguinte,
a chuva e a melancolia…

e no outro,
um quente cinzento de tropical sabor…

…e fica o corpo em desequilíbrio
com tanta mudança de humor!

 

Se uma estação não quer sair
para outra se implantar
apenas o diálogo
as poderá acalmar.

Sugiro então um frente a frente,
pacífico
e urgente
em qualquer esquina do tempo…

…e que decidam finalmente
em que pé vamos ficar,
para o corpo relaxar
se equilibrar
e a mente
naturalmente,
em paz o acompanhar!

 

(Dulce Delgado, Outubro 2019)

 

 

 

 

Posted on October 30, 2019 by dulcedelgadoPosted in emoções, natureza, poemasTagged calor, corpo, diálogo, esquina, frio, humor, mente, Outono, paz, suor, tempo, vento, Verão. 7 Comments

diálogo…

 

IMG_1610

 

Num diálogo impossível, pergunta o pombo:

– Não estás cansado? Não te apetece baixar os braços?

A silenciosa resposta foi:

– Claro que sim…mas não posso! Ainda tenho fé na Humanidade!

 

………………

 

 

 

Posted on October 31, 2018October 31, 2018 by dulcedelgadoPosted in fotografia, pensamentosTagged diálogo, fé, humanidade, pombo. 6 Comments

diferenças

 

homem e mulher

 

O sentido, o entendimento e o efeito de determinada frase, tem grande probabilidade de ser diferente caso seja emitida/ouvida por um homem ou por uma mulher.

Num homem, a frase terá o sentido literal das palavras; numa mulher, ela terá certamente uma série de nuances e adendas. Da mesma forma que a maioria dos homens faz apenas uma coisa de cada vez porque a sua objectividade é grande e não divergem do fim a que se propõem, a mulher é bem mais versátil e tem a capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo e, no geral, todas cumprir.

Esta elasticidade e abrangência feminina que, verdade seja dita é maravilhosa, permite-lhe controlar mais facilmente tudo o que a rodeia e, em simultâneo, ter acesso a muita informação, situada entre o útil e o inútil. Todos esses dados ficam guardados, criam uma série de relações entre si e, mais tarde ou mais cedo, terão que ser exteriorizados e aplicados.

Então… surgem muitas atitudes interessantes, mas também surgem as complicações femininas, que englobam os segundos sentidos, o aparecimento de expectativas tendencialmente frustrantes, um romantismo muitas vezes exagerado, uma imaginação fértil em cenários e possibilidades, etc, etc,. E surge o “mas…”, o “talvez…” ou o “se…”  , muitas vezes associados a pensamentos/comportamentos que gostariam de ver no outro. Porque, na verdade, é mais comum ser a mulher a querer transformar o homem do que o contrário!

Mais problemático, poderá ser a vertente feminina desejar que a masculina perceba ou antecipe o que está ou esteve na sua cabeça em determinado momento ou situação, o que para eles é difícil, dada a sua grande objectividade e não perderem tempo com meandros que não entendem.

Não, não existe uma solução para estas divergência de funcionamento, mas existem atitudes que permitem o equilíbrio: paciência, humildade, sensibilidade mútua e, principalmente, uma boa comunicação. Ora vejamos:

– em caso de dúvida, esclarecer tudo e não deixar “areia” na engrenagem;
– quanto às expectativas femininas… o melhor é que não apareçam! Sendo  antecipadamente claras e directas evita-se uma futura frustração. E o recurso a “indirectas” não é definitivamente a melhor solução. Além disso… as surpresas aparecem, mas é nos momentos mais inesperados!
– em caso de irritação provocada por qualquer das partes…respirar fundo… ir à janela ver o céu azul, as nuvens ou as estrelas… contar até dez, vinte ou cem… e depois conversar… conversar sempre e calmamente;
– em caso de divergência profunda… manter o respeito pelo outro, porque cada um tem o direito de ser como é. Ou então, optar pela “negociação” e cedência mútua, se uma solução for mesmo necessária. Essa é a atitude mais inteligente.

Ou seja…

…tentar partilhar e apaziguar essas diferenças, relativizando a sua importância. Porque, se existe amor e cumplicidade entre as partes, também existe a capacidade de encarar estas profundas diferenças com humor e um sorriso.

Essa é a maior vitória!

 

 

Imagem retirada de  http://www.vladman.net/blog/homens-e-mulheres-respondem-ao-estresse-diferentemente

 

 

 

Posted on December 2, 2017 by dulcedelgadoPosted in emoções, pensamentosTagged amor, cedência, comportamento, comunicação, diálogo, diferenças, expectativas, homem, mulher. 6 Comments

ser finalista

Não entendo o que se passa com os nossos jovens, com os seus pais ou com as agências que organizam as suas viagens de finalistas. Não entendo, ponto final.

Sobre a situação ocorrida recentemente em Espanha e que culminou com a expulsão de algumas centenas de jovens portugueses de um hotel, é possível que a verdade esteja no meio, porque normalmente é aí que ela se situa quando existem posições extremadas. Contudo, mesmo que assim seja, a verdade é que algo não correu bem. Por isso pergunto:

  • Será que uma viagem de finalistas, a primeira saída que a maioria dos jovens faz sem o controle dos pais, justifica determinados comportamentos?
  • Estarão tantos jovens contra os princípios que, presume-se, os pais lhes terão ensinado e incutido? E então agem por oposição quando saem sozinhos de casa pela primeira vez ? Ou será que simplesmente não têm princípios?
  • Será necessário recorrer ao álcool, a drogas e comportamentos excessivos para que uma viagem de finalistas corra bem e seja interessante? É isto que para eles significa uma viagem de finalistas?
  • Se algo não estava a funcionar bem por parte do hotel, como parece que aconteceu, não existem os organizadores da viagem para atempadamente entrarem em campo, dialogar ou, se necessário, recorrer a meios legais para resolver a situação?
  • Mesmo que a destruição ocorrida seja mínima…será isso normal? Eu ouvi adultos a comentar na televisão…que achavam que isso era normal… e fazia parte destas viagens!!! Está tudo louco?
  • Onde está a responsabilidade e o bom senso? Não deveriam já existir aos 17 ou 18 anos de idade? E será que ela existe…em muitos adultos?
  • Onde está a capacidade, o discernimento ou a humildade para aceitarmos que os nossos filhos falham… e que também se portam mal? Porquê desculpabilizá-los sempre?
  • Onde está o gozo da liberdade com regras, com respeito e sem interferir com os demais? Onde está tudo isto que é o mais importante na vida em sociedade?

Por fim, será normal…que tantos considerem tudo isto normal?

E que naturalmente se defenda a atitude destes jovens (sem generalizar, obviamente!), pondo as culpas… nas circunstâncias?

Nas circunstâncias?

…

Participei numa viagem de finalistas em meados dos anos setenta, após o 25 de Abril de 1974. Houve pontualmente um pouco de álcool a mais, mas sem excessos nem actos de destruição. Apenas alegria, apesar de termos à nossa disposição toda a liberdade, ou melhor, uma liberdade ainda recém-nascida. Creio que ainda estávamos a aprender a utilizá-la!

Foram uns dias inesquecíveis. Recordo muitos momentos, mas um deles foi especial: o excesso de alcool incentivou um colega a expressar a sua paixão por outra colega. Namoraram… casaram… tiveram filhos e… até há poucos anos continuavam juntos!

Apetece-me dizer…como era tudo bem mais construtivo!!

 

 

Posted on April 12, 2017April 13, 2017 by dulcedelgadoPosted in pensamentos, sociedadeTagged bom senso, diálogo, finalistas, liberdade, princípios, respeito, sociedade, viagem. 2 Comments

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