
Que contrastes
nos oferece o olhar!
Perto da terra e da tradição
um moinho,
lugar de simplicidade
e talvez de desalento
pela impossibilidade
de enfunar com o vento.
A seu lado,
eólicas gigantes
e nada bucólicas
invadem a paisagem
o ar
e o nosso olhar,
reflexo da tecnologia
que não pára de avançar.
Para o moinho…
…serão as eólicas o “adamastor”?
Para as eólicas…
…será o moinho inspirador?
Haverá rancor
no cimo daquele monte…
…ou viverão a passagem do tempo
e a evolução
com respeito e humor?