
É provável que a maioria dos leitores deste post diga que não, que não tem jeito. Essa é a resposta mais comum.
Porém, se tal desejo vos habita de uma forma mais ou menos consciente, que essa primeira resposta nunca seja impeditiva de tentarem. O importante é querer iniciar essa caminhada com vontade e sobretudo sem expectativas, sendo certo que ela levará a um certo “auto-conhecimento” e a adquirir um olhar mais conciso e estético sobre o que nos rodeia.
Neste Dia Mundial do Desenhador não me vou alongar, pois iria repetir-me. Creio que o melhor será irem a este post que publiquei no início do Discretamente em 2016 e onde o desenho foi tema. Nele partilho algumas dicas para quem aceita esse desafio, sendo certo que seis anos depois essas palavras continuam actuais e a reflectir o que penso e sinto.
Antes de terminar gostaria ainda de dizer algo sobre a imagem/desenho que inicia este post. Ele simplesmente significa que tudo o que o que abarcamos com o olhar é desenhável, seja grande ou pequeno. Significa ainda que basta uma simples caneta e um caderno para o fazer, não sendo aceitável a desculpa de falta de material adequado.
E por ultimo significa que, nesta aprendizagem, o desenho mais gratificante é o mais simples, ou seja, aquele em que quer a mão quer o olhar conseguiram “perceber” o essencial e transpor isso para o papel.
Tentem e não desistam desta viagem. Ela é para toda a Vida!