
Partilhadas com o necessário distanciamento físico de segurança…
…mas com as emoções e os afectos bem pertinho!

Com carinho, a todos vós desejo…. o mesmo que desejo para mim e para os meus!
Partilhadas com o necessário distanciamento físico de segurança…
…mas com as emoções e os afectos bem pertinho!
Com carinho, a todos vós desejo…. o mesmo que desejo para mim e para os meus!
Em tons de elegância, esta ponte que une as duas margens do Tejo adquiriu em 1974 o nome de “25 de Abril” em homenagem ao dia da liberdade acabada de conquistar pela revolução dos cravos.
O termo “ponte” simboliza…
…passagem e união…
Fazendo a “ponte” com a data que hoje se comemora – 45 anos sobre o 25 de Abril de 1974 – Portugal agarrou a democracia, ligou-se ao mundo e saiu de um isolamento de várias décadas. A partir desse dia e desse tempo de passagem para outro modo de estar, a união de ideias e de ideais aconteceu naturalmente, sem repressão nem medo.
…liberdade de circulação/acção/movimento…
Paralelamente, essa liberdade foi sentida no corpo e na pele, a par da liberdade de expressão e de voto, actos até aí totalmente controlados pela censura, por eleições em que apenas alguns votavam num partido único e por uma polícia política actuante e que tudo minava.
…partilha de experiências e de possibilidades….
Sobre um rio de desigualdade, de pobreza e de impossibilidades, os militares de Abril construíram uma ponte para a partilha de experiências e de possibilidades, tendo por base a liberdade e a democracia. Em pouco tempo essa ponte chegou a África e à descolonização, tornou viável a criação de um serviço de saúde universal, expandiu o ensino obrigatório e deu voz à mulher. Entre muitas outras coisas.
Quarenta e cinco anos depois, é certo que alguns problemas existem nesta “ponte de princípios” sempre em construção e precisando de constante manutenção e atenção. Mas os dois pilares principais que a sustentam, a liberdade e a democracia, estão sólidos.
E isso é o mais importante.
… que unem e separam
afagam e agridem
oram,
são fé e devoção
gratidão
calor
paixão
e quanta sensação!
São pele
que procura pele,
gestos
que acompanham palavras,
amor
que protege e embala,
e acção
pura acção,
que tudo materializa
e dá vida à invenção.
Uma mão,
talvez a nossa…
…pode ser a paz
doce
e eficaz,
que outra mão precisa
e juntas,
ser prazer e união!
Encontro-a no céu
e na leveza do ar,
na terra
ou no azul do mar,
nos gestos reais ou nos ideais,
no sonho,
e sempre no olhar
que a vida
teimou em me dar.
Pode ser filha da luz,
ou sombra
simplesmente.
Querer gente
solidão
evento ou confusão,
ser data
instante
semente
ou pura e fria desilusão.
Serena
ou intranquila,
ela agarra os momentos
vividos no coração
e brinca
ao jogo da ilusão,
fazendo nascer
uma construção
de palavras, rimas e sílabas,
solidárias ou solitárias,
que se apoiam
e abraçam
numa doce e terna
união!
O acto de unir reforça e torna ambas as partes mais forte.
Unir ideias pode dar origem a um grande projecto,
unir emoções pode gerar uma grande amizade ou amor,
unir fragilidades reforça a confiança…
…e unir “pontas soltas”, leva a novos caminhos e fortalece objectivos!