Chove novamente…
Singela,
uma gota pousa na janela.
Segue-se outra
e muitas,
muitas mais.
Sem espaço,
escorregam
e perdem o equilíbrio,
iniciando
a radical descida
do transparente
precipício.
Pelo caminho,
outras são arrastadas
sem piedade
jeito
ou respeito,
desaguando todas no lago
que nasceu no parapeito!
Moral da história que quis ser poesia:
aproveitemos o momento presente…porque não sabemos o que pode suceder no instante seguinte!
(Dulce Delgado, Novembro 2018)