Antes do nascimento
somos uma imagem,
ecográfica
idealizada
imaginada
de luminosa esperança
uma ideia-criança.
Ao nascer,
saímos desse estado de matéria
etérea,
e passamos a concretos seres
humanos
emocionais
racionais
espirituais
banais ou especiais
e pontualmente ideais!
Passa a vida…
Chega a morte…
E naturalmente,
voltamos ao virtual
fluído
e intemporal
estado de imagem,
talvez recordada com saudade
presente na ausência
que habita numa moldura
envolta em ternura
que se desvanece no tempo…
…imagem história
…imagem memória
Ou imagem, apenas.
(Dulce Delgado, Julho 2017)
E que bela imagem tu escreveste 🙂
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Ainda bem que apreciaste a minha imagem-história!
Bjs e obrigada!
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Belo poema!
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Muito obrigada pela presença e palavras!
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