dia da espiga

Apesar de já ter publicado em Maio de 2018 um post sobre este tema, volto hoje, dia 9 deste sempre belo mês de Maio a referir a tradição do Dia da Espiga, algo que alguns ainda mantêm num tempo em que as “mensagens” da natureza e o saber popular passaram para um plano bastante secundário

Nesse post, entre outros dados associados à religião católica e que levam a que este dia seja feriado em muitas cidades e países, refiro a tradição de colher logo pela manhã várias espécies vegetais com a função de nos proteger daquilo que é menos bom e estimular o que é realmente bom.

Nesse ramo…

…as espigas de cereal representam o pão

…as papoilas vermelhas o amor e a vida

…o ramo de oliveira, o azeite, a paz e a luz

…os malquereres, o ouro e a prata, ou seja, a riqueza

…o alecrim, a saúde e a força

…e o ramo de videira, o vinho e a alegria

Oferecido por uma amiga que, tal como eu, ainda gosta destas tradições, sei que irei receber um desses ramos. Agradeço-o antecipadamente, pois sei que é  dado com toda a amizade.

Aos meus leitores, eu também quero oferecer algo neste dia. Escolhi então algumas imagens de prados e flores silvestres captadas recentemente no sul de Portugal (Alentejo). Não têm todas as espécies que entram num ramo de espiga, mas emanam alegria, boa energia e oferecem harmonia ao nosso olhar.

Como eu gostaria que, para além de chegar aos meus leitores, esta beleza fertilizadora e bem enraizada no planeta se espalhasse… fosse símbolo… e levasse a Paz a lugares e gentes que tanto, mas tanto necessitam dela neste momento.

Eu sei, isto é utópico, mas as utopias não fazem mal a ninguém.

Boa quinta-feira!🤗

…66!

Entre equiliíbrios e desequilíbrios, o 6 junta-se ao 60 e a partir de hoje ficarei com 66.

Será um dia de ar livre, de natureza e de passeio, para aproveitar as belezas que este mês de Maio sempre nos proporciona. Inicialmente será passado a dois e ao fim da tarde partilhado com toda a família.🥰

Será, sobretudo, um dia para agradecer o imenso que tenho… e de desejar outras pequenas coisas que ainda não tenho!

Haja saúde!🥂🤗

ao sol!

Democraticamente, ele brilha para todos. A nós, durante o nosso dia… e a outros, depois de o vermos desaparecer no horizonte.

Neste continuo de voltas que a terra dá sobre si própria, ele está sempre presente e significa Vida. É um verdadeiro farol que espalha Vida!

Sendo este terceiro dia do mês de maio o Dia Internacional do Sol, pensemos no seu poder e aproveitemos para o sentir de forma especial!

Com um sol vibrante ou tapado por nuvens…que seja um tranquilo fim-de-semana para todos!🤗🌞

cinquenta cravos de abril!

Há datas e eventos que marcam gerações.

A minha, pela mão, luta e sofrimento de muitos, recebeu a liberdade e a democracia no dia 25 de Abril de 1974. Hoje, cinquenta anos depois, celebra com alegria essa dádiva, ao lado de filhos e netos.

Porém, mais do que nunca será necessário estarmos atentos e que cultivemos com inteligência o que não queremos ver murchar. A realidade mostra-nos que as “ervas daninhas” estão activas e querendo brotar.

Sem esses valores então conquistados, nem estas discretas palavras poderiam ser escritas. Por essa e por muitas outras razões, o Discretamente relembra hoje esta importante data da história de Portugal.

Que o espírito do 25 de Abril se mantenha vivo e enraizado para sempre!

E que a Liberdade consiga germinar nos lugares do mundo onde ainda não existe!

boa páscoa!

Esta coelhinha é a mais bem vestida e comportada da minha colecção.😉

Sempre preparada para a festa, é nesse estatuto que vem ao Discretamente desejar a todos uma Páscoa feliz e que esta época seja vivida em paz, seja qual for a crença e sensibilidade de cada um.

A essa mensagem eu poderia acrescentar muito mais. Porém, limito-me a desejar que as energias nascidas deste tempo de renovação e partilha sejam um factor de equilíbrio e permitam algum “bom senso” a este estranho mundo.

Boa Páscoa!🐇

nova primavera!

Como todos os meus leitores portugueses bem sabem, o manjerico é uma planta com tradição nos festejos dos Santos Populares que ocorrem por todo o país no mês de Junho, sendo muitas vezes comercializados em vasos decorados com uma flor de papel e uma quadra amorosa.

Sendo uma planta da família das aromáticas espalha um maravilhoso aroma em especial quando se afaga as suas folhas. O seu ciclo de vida é anual, período que se inicia na Primavera, atinge o auge no Verão e termina no Outono após espalhar as sementes. Depois normalmente morre.

Na minha vida creio que tive dois ou três manjericos, mas nunca os apreciei muito pelo facto de durarem menos de um ano. Gosto de plantas que seguem comigo pela vida e que me permitem ver as estações do ano acontecerem ciclicamente. Além disso, verdade seja dita, também não ligo muito aos festejos dos Santos Populares…

No Verão passado – e sem querer entrar em mais detalhes – encontrei num lixo um pequeno manjerico já bastante murcho e com algumas hastes partidas. Uma dor de alma. Agarrei nele e levei-o para minha casa. Mudei a terra e o vaso e começamos a tratá-lo com todo o cuidado. No Outono, ainda deu algumas sementes e depois secou gradualmente….excepto uma única haste, que se manteve viva apesar de pequena e débil.

No início de Fevereiro – portanto em pleno inverno – começou a crescer e assistimos ao aparecimento de muitas pequenas folhas que continuaram em franco desenvolvimento. E há poucos dias ficamos espantados quando lhe descobrimos algumas flores brancas. Está bonito e feliz, apesar de ser uma pequena “aberração” no mundo dos manjericos se o compararmos com os que são comercializados, todos redondinhos e perfeitos.

Quando o observo vejo-o como um verdadeiro sobrevivente. Não morreu no Outono como seria expectável e resolveu crescer e dar flor no Inverno. Perante isto, e sendo o seu futuro uma incógnita, são vários os pensamentos que me surgem:

–  será a sua actual vitalidade uma forma de agradecimento por o termos tirado do lixo e de uma morte precoce?

– foram os eficientes “cuidados intensivos” que teve que o impediram de morrer totalmente no Outono e contrariar as leis da natureza?

– serão as evidentes alterações climáticas e esta irregular mistura de estações do ano que permitiram a sua sobrevivência?

– ?

Talvez a resposta seja um pouco de todas estas hipóteses. Ou talvez não.

O que eu sei é que o seu trajecto simboliza esperança, continuidade, força, vida e futuro, ideias a que sempre associamos a Primavera, a estação do ano que hoje começou neste hemisfério norte às 03h 07m da madrugada.

É com a partilha da história deste manjerico lutador e cheio de vontade de viver que desejo a todos uma boa Primavera. A todos vós e muito especialmente a este mundo.

(E desejo um bom Outono a todos aqueles que o hoje o receberam!)

A segunda imagem foi retirada de 
https://www.publico.pt/2022/06/11/azul/noticia/onde-vem-manjerico-tornou-simbolo-santos-populares-2009635#&gid=1&pid=1

em rotação

A um dia segue-se uma noite… a outro dia outra noite e assim por diante, numa sequência irrepetível nas nossas vidas por muito semelhantes que possam parecer os dias…ou as noites. Basta observar logo pela manhã o momento do nascer-do-dia para constatarmos que eles nunca são iguais.

Esta dinâmica, como todos sabemos, resulta do acelerado movimento de rotação desta gigante esfera onde assentamos os pés e a vida, mas cuja dimensão e pequenez se perde na imensidão do universo.

Hoje comemora-se o Dia da Rotação da Terra, daquele movimento vital que permite a nossa presença neste recanto do espaço infinito. Relembro a sua importância através destas palavras… através de uma imagem tirada hoje ao nascer do dia na região de Lisboa…. e ainda através da partilha de um post que publiquei sobre este assunto em 2019.

Em “rotação acelerada” ou tranquilamente, valorizemos o que somos, o que temos, o que sentimos e onde estamos.

Que seja então um bom Dia da Rotação da Terra e, já agora, também uma boa semana ao ritmo de cada um!

🤗

boas festas!

Elaborada a partir do cartão interior de um rolo de papel higiénico, esta estrela com ligeiro volume foi construída por mim mas não é uma ideia minha. Retirei-a há algum tempo de uma página do Instagram ou Pinterest, já não recordo bem.

Certo é que com uns cortes, um pouco de cola e uma caneta, nasceu uma estrela. Não é dourada nem prateada como tanto se aprecia nesta época, mas tem uma beleza simples, natural e meio infantil…seja pelos tons, seja por nascer de algo tão banal cujo fim é, de uma forma geral, o ir directo para a reciclagem.

Independentemente do significado que esta época tem para cada um de nós, existe um outro lado que não pode ser esquecido e que é o planeta que habitamos. Poupá-lo a excessos deverá ser cada vez mais o espírito em vigor, seja na aquisição de prendas, decorações, lixo resultante, etc. etc.

A partilha natalícia sempre implica a troca de alguns presentes. Contudo, evitemos o desnecessário e valorizemos o útil e o querer de cada um. Na nossa família, por exemplo, há muitos anos que cada um emite uma lista que depois circula entre todos. Desta forma recebemos o que desejamos e não há desperdício nem devoluções. É claro que sempre existe o factor surpresa numa qualquer pequena lembrança que se inventa e/ou elabora explorando as nossas próprias capacidades. Aliás, é por valorizar imenso essa ideia do “faça você mesmo/do it yourself/ DIY”, ou seja, de tudo o que resulta da fusão da criatividade com o enorme potencial das nossas mãos, que a estrela acima veio decorar este post. E através dela….

….desejar as BOAS FESTAS a todos os que continuam a acompanhar o Discretamente e a minha forma de ver/sentir a Vida e o mundo.

Uma vez que estarei ausente do blog nos próximos dias, desejo igualmente que o ano de 2024 seja para cada um de vós aquilo que genuinamente desejam. E para o mundo, que se revele um ano apaziguador dos conflitos existentes, algo que estou certa será o maior desejo de todos nós.

O melhor para todos e até Janeiro! 🤗✨✨

inverno

Na imagem acima, o azul acinzentado do céu e a frieza despida das árvores levam-me de imediato para o Inverno… aquela estação do ano que hoje teve início às 03h 27m da madrugada para meio mundo.

Contudo, ela leva-me igualmente para um sentir mais “humano e caloroso”, como é a vivência e a coexistência pacifica num mesmo espaço de espécies adultas de características diferentes.

Sendo a tolerância e o respeito algo que pode ser tão simples e natural…

…porquê tanta intolerância e ganância neste “inverno do mundo”?

Sempre sonhadora….que este seja um Inverno (e um Verão) de equilibrios para cada um de nós e especialmente para a humanidade!